sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Uma manhã de Mais Educação na Escola Gercina

Nas aulas de Letramento os alunos realizam as suas atividades escolares e aprendem de uma forma lúdica a leitura e a escrita.

Fotos da visita que fizemos no dia 16 de setembro

Aula de Letramento com a Monitora Ana


                                     

                                               Aula de Judô com o Professor Adriano
                                       '' É preciso toda uma aldeia para educar uma criança”.
                                                               Provérbio africano

 Em um ambiente totalmente adaptado para as aulas – com tatame, espelho, vestiário para as trocas de quimono - meninos e meninas aprendem não apenas os golpes de uma luta milenar, mas valores essenciais à vida em sociedade, como respeito e disciplina. Além do aspecto da socialização, a prática frequente do esporte reflete de forma positiva no período em que crianças e adolescentes permanecem dentro da sala de aula. “Notamos uma melhora significativa na concentração deles”, avalia a coordenadora do Mais Educação, professora Maria Barbosa.


                                               
                                                     A horta desenvolvido pelo projeto






Vamos refletir, com Paulo Freire:
Não devemos chamar o povo à escola para receber
instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões,
punições, mas para participar coletivamente da construção
de um saber que vai além do saber da pura experiência feita,
que leve em conta suas necessidades e o torne instrumento
de luta, possibilitando-lhe transformar-se em sujeito de
sua própria história. A participação popular na criação
da cultura e da educação rompe com a tradição de que
só a elite é competente e sabe quais são as necessidades e
interesses de toda a sociedade. A escola deve ser também
um centro irradiador da cultura popular, à disposição da
comunidade, não para consumi-la, mas para recriá-la.
A escola é também um espaço de organização política
das classes populares. A escola como um espaço de
ensino-aprendizagem será então um centro de debates,
idéias, soluções, reflexões, aonde a organização popular
vai sistematizando sua própria experiência. O filho do
trabalhador deve encontrar nesta escola os meios de autoemancipação
intelectual, independentemente dos valores
da classe dominante. A escola não é só um espaço físico.
É um clima de trabalho, uma postura, um modo de ser.
(Pedagogia do Oprimido, 1991, p.16).

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